05 fevereiro 2007

A REVOLTA dos DESEMPREGADOS e dos POBRES


Ao longo da história da humanidade se há realidade que é facilmente constatável é a de que não há “vitórias definitivas de ninguém”, nem dos homens, nem dos regimes, nem das nações.
Por mais do que os arautos da “globalização económica” queiram fazer crer sobre os benefícios dela resultantes para o conjunto da humanidade, penso que o mundo capitalista global está à beira do descontrolo e que também ele não passará de mais uma das “vitórias transitórias” em que a humanidade tem sido fértil.
Sintomas como os desequilíbrios nas economias de mercado, o poder das multinacionais sobrepondo-se ao dos Estados, a horda mundial dos “desempregados” da globalização (como o recente relatório da OIT o veio evidenciar), a vida sumptuosa e injusta dos gestores de topo, a corrupção fácil e endémica vigente nas sociedades de hoje, as “bolhas” resultantes da especulação financeira, a centralização da riqueza e o diferencial crescente entre os mais ricos e os mais pobres, fazem com que a previsibilidade da ocorrência da “Revolta dos Desempregados e Pobres” seja cada vez mais evidente.
Quando e onde ela começará (num continente de economias ricas – Europa ou EUA – de economias emergentes – Ásia – ou de economias pobres – África ou Médio Oriente ? ), quem será o líder ou líderes da mesma, não se sabe, mas que se sente que essa “Revolta” vai inevitavelmente ocorrer neste século, disso não parece restarem quaisquer dúvidas.
CA