UM PAÍS DE BANANAS GOVERNADO POR SACANAS
O Portugal de hoje cada vez mais se assemelha ao de há um século e meio atrás quando o rei D. Carlos afirmou “isto é um país de bananas governado por sacanas”.
El Rei D. Carlos tinha certamente razão quando então fez tal análise! O que ele não previu é que sua célebre frase perduraria por mais de um século e continua manifestamente actual ...
Por um lado, tem de reconhecer-se que o essencial do poder é procurar manter-se a todo o custo, onde (“os sacanas”) «não governam mas se governam», enquanto o resto dos portugueses que os legitimam através de eleições embora pensem isso mesmo mostram-se desinteressados em ajudar o país tirando as mordomias a estes “lordes de Portugal”, que não são exemplo nenhum para ninguém.
Quem é responsável pelo Estado da Nação de hoje e ao estado a que chegamos? Somos todos nós (os “bananas”) incapazes de nos revoltar contra este estado de coisas !
Por volta de 1910, Fialho de Almeida resumia assim o que ia na alma das classes cultas portuguesas acerca do resto da população “A turba acéfala, alternadamente feroz e sentimental (tarada em todo o caso), que em Portugal faz as vezes de povo, é uma força de inércia sem a menor consciência de si própria, e que no estado de bestialidade africana em que jaz, tão cedo pode ter papel na marcha do país”
El Rei D. Carlos tinha certamente razão quando então fez tal análise! O que ele não previu é que sua célebre frase perduraria por mais de um século e continua manifestamente actual ...
Por um lado, tem de reconhecer-se que o essencial do poder é procurar manter-se a todo o custo, onde (“os sacanas”) «não governam mas se governam», enquanto o resto dos portugueses que os legitimam através de eleições embora pensem isso mesmo mostram-se desinteressados em ajudar o país tirando as mordomias a estes “lordes de Portugal”, que não são exemplo nenhum para ninguém.
Quem é responsável pelo Estado da Nação de hoje e ao estado a que chegamos? Somos todos nós (os “bananas”) incapazes de nos revoltar contra este estado de coisas !
Por volta de 1910, Fialho de Almeida resumia assim o que ia na alma das classes cultas portuguesas acerca do resto da população “A turba acéfala, alternadamente feroz e sentimental (tarada em todo o caso), que em Portugal faz as vezes de povo, é uma força de inércia sem a menor consciência de si própria, e que no estado de bestialidade africana em que jaz, tão cedo pode ter papel na marcha do país”
Nada mais actual !
CA
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