22 novembro 2007

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POR QUE VAI TÃO MAL A ECONOMIA PORTUGUESA ?

De acordo com John Maxwell, em "O talento não é tudo", 50% dos CEO das empresas da lista das 500 mais da revista Fortune não tiveram mais de 13 de média na universidade, 75% dos presidentes dos EUA estavam entre os mais fracos da escola e mais de 50% dos empresários milionários não concluíram a universidade.
É caso para perguntar: por que vai tão mal a economia portuguesa?
CP

19 novembro 2007

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A PROPÓSITO DE REFORMAS E ORÇAMENTOS


De acordo com a edição do DN da passada sexta-feira, o “PSD quer menos dinheiro para as consultorias e mais para as reformas”. Explica o jornal que, perante o facto de os reformados verem goradas as suas expectativas de rendimentos – com total insensibilidade por parte do PS – o PSD propõe, no âmbito do OE/2008, um reforço da verba para aumento das reformas estimada em 120 milhões de euros. Tal verba corresponderia a um corte de igual montante nas verbas orçamentadas para consultorias.
Esta proposta coloca as pessoas no centro de gravidade das preocupações orçamentais, ao pretender travar a degradação acelerada das pensões de aposentação de milhares de pensionistas e de candidatos a pensionistas. Mas, a ser aceite – e um não do PS não deixará de ter sérias repercussões – obrigará também o Governo a recorrer com maior assiduidade aos departamentos especializados e aos quadros superiores dos vários ministérios em detrimento do recurso sistemático e, muitas vezes, desnecessário a consultores privados.
Há muitos anos que sucessivos Governos têm montado autênticas estruturas paralelas de apoio e aconselhamento, secundarizando a competência técnica e a credibilidade profissional de muitos quadros e sectores da administração pública, com prejuízos brutais para o Estado. É uma longa estória que ainda está por contar. Muitos gabinetes especializados, com os GEP´s à cabeça, foram definhando perante o continuado recurso a mão de obra exterior.
A proposta agora apresentada constituiria um rude golpe no prosseguimento de uma tal política.
É caso para dizer que, por vezes, as boas propostas vêm de onde menos se espera...
CP

13 novembro 2007

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FUTEBOL EM QUEDA LIVRE


A avaliar pelas informações disponibilizadas pela imprensa da especialidade 85644 espectadores terão assistido ao vivo aos jogos de futebol da 10.ª jornada da BwinLiga. Cerca de metade (35379) esteve no Estádio do SL Benfica a assistir ao Benfica - Boavista, distribuindo-se os restantes pelo V. Guimarães - Paços de Ferreira (16609), Braga - Sporting (16000), Nacional - Marítimo (6115), V. Setúbal - Académica (4000), Amadora - FC Porto (4000), Belenenses - Leixões (2500) e, finalmente, Naval - União de Leiria (1041). O número total de espectadores que assistiu à última jornada da principal prova do futebol português não chegava para preencher as velhas bancadas do Estádio da Luz... Em média, cada jogo terá sido presenciado por pouco mais de 10 mil pessoas. E há mesmo casos em que os números da assistência se confundem com os registados em campeonatos distritais ou da 3.ª Divisão Nacional, como o demonstram os jogos disputados no Restelo e na Figueira da Foz. As causas que justificam estes números são por demais conhecidas: falta de credibilidade do futebol (para o que contribuem, em especial, dirigentes e árbitros), excesso de transmissões televisas, horários inadequados e preços exorbitantes. Embora se trate de situações que dificilmente se poderão alterar nos próximos tempos, a verdade é que nada impede os clubes de deitarem mão de outras soluções susceptíveis de alterar este estado de coisas. Experimentem a regressar ao passado: entrada livre para sócios com quotas regularizadas (sem prejuízo de pagamentos extra em jogos especiais ou para reserva de lugares cativos), preços de € 5,00/€10,00 para os restantes adeptos e reserva de um sector para a juventude com entrada gratuita mediante simples apresentação do cartão de estudante. Vão ver que o número de pessoas aumentará significativamente e que as receitas não serão muito inferiores às que, actualmente, se registam. Nem todos os clubes estarão nas mesmas condições, mas as medidas seriam, por certo, muito bem acolhidas em todos os emblemas.
CP